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Xenobot, o robô com partes vivas criado por cientistas

Essas pequenas máquinas podem até mesmo curarem a si mesmos caso sofram algum ferimento

Xenobot, o robô com partes vivas criado por cientistas

Cientistas das Universidades de Vermont e da Tufts University criaram um robô com partes vivas baseado em células tronco de sapos. Esse novos robô é chamado de Xenobot.

Essas pequenas máquinas podem se movimentar em direções determinadas , transportar coisas e até mesmo curarem a si mesmos caso sofram algum ferimento.

A pesquisa foi publicada na terça (13) na revista acadêmica “Proceedings of the National Academy of Sciences“.

“Eles não são nem um robô tradicional nem uma espécie conhecida de um animal. É uma nova classe de artefato: um organismo vivo, mas programável”, declarou Joshua Bongard, especialista em computação e robótica, e um dos líderes da pesquisa, em nota no site da Universidade de Vermont.

Como foram criados esses robôs

O desenvolvimento do Xenobot foi realizado com o uso de um supercomputador da Universidade de Vermont, que programou o organismo por meio de algoritmos e métodos tecnológicos avançados.

A ideia posteriormente foi elaborada e se tornou real por biólogos da Tufts University.

Ele leva esse nome porque o sapo usado nas pesquisas é o Xenopus laevis.

As células-tronco do animal foram separadas, incubadas e depois reunidas no formato que os cientistas desejaram por meio de um microscópio – as células de pele e de músculos cardíacos têm tecidos originais.

A partir daí, as células começaram a trabalhar sozinhas, mesmo “montadas” de forma nunca antes vista na natureza.

Pele, coração e um cérebro programado por computador formaram um robô capaz de se movimentar de forma autônoma.

O que o Xenobot pode fazer

Michael Levin, que dirige o Centro para Biologia Regenerativa e de Desenvolvimento na Tufts University, disse que há ideias de muitas tarefas a serem realizadas por esses robôs.

Eles podem ir até terrenos que humanos não podem, por exemplo, como os contaminados por radioatividade.

“Também podem recolher microplásticos nos oceanos e viajar nas artérias para remover uma placa”, diz o cientista.

Segundo testes realizados pela equipe de pesquisadores, os Xenobots podem agir de forma espontânea e coordenada em grupos.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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