Há muitas regras bizarras em escolas do Japão, desde estudantes sendo forçados a se curvar e se ajoelharem a seus professores em uma espécie de cerimônia de culto, até uma garota com cabelo castanho claro ter que tingir seu cabelo de preto. Para cumprir a política “sem cabelo tingido” da escola.
As coisas estão tão zoadas que uma organização foi montada para investigar essas regras ridículas.
Foi estabelecida então um grupo chamado de NPO Burakku Kosoku wo Nakuso! (algo como “Vamos eliminar as regras da escola “obscura”!)
Neste caso, o “obscuro” é o mesmo termo usado em “empresas obscuras”, organizações que não se preocupam com o bem-estar de seus trabalhadores – e, neste caso, estudantes.
Exemplos de regras bizarras em escolas japonesas
“Os alunos só podem usar certas cores de roupas íntimas”.
“Os alunos não podem ter rabos de cavalo”.
“Só é permitido aos alunos três espirros nas aulas.”
“Os alunos devem obter permissão de um professor para cortar seus cabelos nas férias de verão.”
“Alunos do sexo masculino e feminino devem ter dois metros de distância entre eles.”
“Os alunos não estão autorizados a usar lenços durante os exames.”
Os casos não são isolados de apenas algumas escolas. Uma pesquisa feita pela organização descobriu que 20% dos alunos do ensino médio com cabelos castanho-claros foram forçados a pintá-lo de preto em algum momento, e que um em cada seis alunos do ensino médio tinha uma regra oficial sobre a cor da roupa íntima.
Alguns internautas japoneses responderam às regras ridículas:
“Se houver muitas regras rígidas, isso resultará em menos delas sendo seguidas.”
“Quando eu estava no meu período durante a escola, eles não me deixavam fazer uma pausa durante as aulas de ginástica e me obrigavam a correr pelo campus.”
“Nós tivemos inspeções de unhas e nos fizeram cortar todas as partes brancas.”
“Casacos foram proibidos na minha escola, mesmo em dias tão frios que os trens pararam.”
“Para o espirro, eu acho que você poderia apenas segurá-los todos para um espirro gigante?”
“Eu espirrei 10 vezes há um minuto. Eu estaria em apuros.
Quem sabe o Japão pode aprender e seguir mais o estilo de educação da Finlândia, que não é apenas um dos mais educadores do mundo, mas também um dos que mais oferecem liberdade aos alunos.
Os estudantes por lá podem se deitar na sala de aula, se quiserem, estudar o que eles gostam, ter quase nada de tarefa em casa, e até mesmo espirrar o quanto quiserem!
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.