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Super Bomberman R | Review – Marca retorno divertido da série, mas peca na nostalgia

O famoso boneco que explode blocos e criaturas que foi um grande sucesso no passado está de volta com um jogo novinho em folha: Super Bomberman R.

Desta vez o personagem acompanha outros personagens que tem variações de cores como amarelo, vermelho, azul, preto, rosa, verde – que também acompanham suas diferentes personalidades.

Para explodir tudo em companhia

No modo história dá para conhecer um pouco mais de cada um dos bonecos, e o destaque principal do game está na jogabilidade multiplayer – onde dois jogadores podem terminar o modo história e até oito podem batalhar nos modos de batalha.

As mecânicas são extremamente simples e consistem em largar uma bomba aqui e ali, para explodir blocos e abrir caminho, ou detonar alguma criatura (ou jogador, no caso de batalhas multiplayer).

Os mapas oferecem desafio de formas distintas. No modo história, por exemplo, os jogadores passam por diversos planetas que variam entre mundos tecnológicos a florestas e desertos. Entre as missões estão as de detonar todos os inimigos, salvar reféns ou coletar chaves para progredir. E cada planeta tem um chefão no final para ser vencido. Cada um com uma mecânica específica para ser derrotado.

Há um grande fator de diversão no game, que vem aliado também de um fator irritabilidade. Ou seja, você pode se irritar facilmente ao se explodir diversas vezes, ou apenas cair na explosão das bombas dos amigos a qualquer momento. E isso acontecerá muitas vezes.

Para quem curte algo mais difícil, os modos com exceção do “Fácil” – que permite continuidade ao morrer pagando poucas moedas – realmente são cruéis com o jogador. Os “continues” pedem uma porção grande de moedas. E se você morrer na penúltima fase antes do chefe, por exemplo, e não quiser pagar as moedas para continuar, vai ter que começar tudo de novo.

A campanha principal pode ser terminada em cinco a seis horas para quem já conhece o game. Não espere, porém, uma narrativa cativante e gráficos magníficos. Tudo ali é bem simples. Desde as cenas de história que contém animações simplórias, até o fato de tudo ser extremamente infantil e bobinho.

Os desenhos dos mapas são bem legais e inserem mais desafio e quebra-cabeças durante a aventura. O que faz você usar a cabeça antes de deixar cada bomba, para acabar não queimando seu próprio personagem ou um amigo.

Decisões que eliminaram grande parte da nostalgia

Apesar de introduzir um gráfico 3D, o visual do game não agrada muito. Dá a impressão que os antigos jogos da série eram mais divertidos. Mais simpáticos. Nesta nova empreitada, as coisas parecem ter evoluído, mas não a ponto de parecer um jogo da atual geração.

Quem sabe se a Konami não desenvolvesse um gráfico estilo animado, celshading ou algo do tipo, as coisas não ficassem mais atrativas?

A trilha sonora também segue o modelo antigo, com músicas simples que rapidamente se tornam um tanto repetitivas. Mas nada que estrague a diversão.

No final das contas, Super Bomberman R é uma boa escolha para curtir umas boas partidas casuais em modo multiplayer. Seja na história ou por meio de batalhas online ou não. Oferece desafio, diversão e quebra-cabeças interessantes para todas as idades. Mas não chega a ser um jogo incrível, como os jogos da franquia durante a era 16 bits eram.

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Vídeo de Gameplay

https://youtu.be/nWid7IdLhwE

Ficha técnica: Super Bomberman R


DesenvolvedorasKonami
HexaDrive
PublicadoraKonami
PlataformasNintendo SwitchXbox One

 

PlayStation 4

SérieBomberman
Datas de lançamento3 de março de 2017 (Nintendo Switch)

 

12 de junho de 2018 (Xbox One, PS4)

GêneroQuebra-cabeça
Modos de jogoSingle-player
Multiplayer (Cooperativo e Online)

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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