A adaptação live-action de He-Man e os Mestres do Universo esteve em desenvolvimento por um longo período, passando recentemente pelas mãos da Netflix, que, no entanto, cancelou o projeto alguns meses atrás após investir US$ 30 milhões em seu desenvolvimento.
Agora, parece que o projeto terá uma nova chance, desta vez com os estúdios da Amazon MGM. Eles estão atualmente em negociações para assumir o projeto, que está sendo desenvolvido por Adam e Aaron Nee, a dupla de roteiristas e diretores por trás de “The Lost City”.
De acordo com a Variety, “Caso o estúdio avance, precisará fechar novos acordos com os Nees para uma revisão de roteiro e para a direção.”
Também foi confirmado que Kyle Allen ainda está vinculado ao papel de He-Man. Mattel e o produtor Todd Black também esperam que o filme tenha um lançamento significativo nos cinemas, algo que não estava em discussão na Netflix.
O orçamento do filme também é relatado como cerca de US$ 170 milhões.
A história do filme teria se concentrado “em um órfão chamado Adam, que descobre ser um príncipe destinado a ser o salvador de uma terra distante. Ele deve aprender rapidamente sobre seu poder e a importância de salvar sua verdadeira casa de uma força do mal.”
O diretor Aaron Nee compartilhou anteriormente que eles queriam manter as coisas selvagens e malucas, assim como a série animada original, e comparou o filme que estão fazendo com “Thor: Ragnarok” da Marvel. Ele disse:
“É uma propriedade louca e selvagem, e queríamos mantê-la assim. Tínhamos personagens malucos, mas também queríamos manter o que era experimentar esses brinquedos e desenhos animados quando éramos crianças. Quando éramos crianças, levávamos aquilo completamente a sério e tentamos acessar o que nos fazia sentir naquela época. O empoderamento que nos fazia sentir e aquela sensação de espanto diante das coisas incríveis que podem acontecer, e os mundos incríveis que você pode encontrar. Queremos essa loucura, mas também o tipo de reverência e amor por isso, que vimos através do filtro dos nossos olhos de criança.
Aqueles elementos [propriedades de Mestres do Universo] não foram apenas enormes sucessos por causa de um marketing inteligente ou algo assim. Eles tocaram em algo primal, algo fundamental sobre nós quando éramos crianças. Se os criadores fizeram isso acidentalmente ou por brilhantismo não importa. Eles tocaram em algo. E é isso que estamos tentando preservar, aquilo que estava nos inspirando quando éramos crianças, sem pensar, ‘Bem, agora somos adultos. Então não podemos realmente ter um personagem chamado Homem-Rã, não podemos realmente ter Fisto.’ Em vez disso, é como, ‘Não, vamos ter isso.’ Como você incorpora toda essa loucura e maluquice, mas faz isso com amor e carinho?”
O CEO da Mattel, Ynon Kreiz, também tem destacado o valor da propriedade, dizendo: “É tão grande quanto a Marvel e a DC. São centenas de páginas de personagens, feiticeiros, veículos e armas – você escolhe.
E então você folheia as páginas, e aqui está um filme, e aqui está um filme, e aqui está uma série de TV… é infinito!”
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