O uso de sistemas de reconhecimento facial, que até pouco tempo era controverso e encontrava resistência em vários setores da sociedade, tem se disseminado e vem expandindo o seu alcance rapidamente. Novas aplicações surgem a cada dia e as pessoas estão se adaptando rapidamente à utilização delas no seu cotidiano.
Apesar das controvérsias, o uso deste tipo de tecnologia é algo inevitável. Neste artigo nós vamos te explicar como ela funciona, quais são os receios sobre ela e as aplicações que ela já tem e pode ter no futuro. Então, continue a leitura e descubra se você deve aderir ao seu uso!
O reconhecimento facial funciona a partir da utilização de informações obtidas por câmeras, que são processadas por softwares de inteligência artificial e comparadas com referências em bancos de dados. O processo parece simples, mas é bastante impressionante pela velocidade e assertividade.
Existem muitas pessoas semelhantes por aí, mas ninguém é absolutamente igual. Os softwares conseguem criar um modelo matemático, a partir de medidas em pontos específicos da face, que pode ser comparado com uma referência, ou procurado em um banco de dados. Isso possibilita que alguém seja identificado rapidamente.
A conveniência é o principal atributo oferecido pelo reconhecimento facial aos usuários, como ao facilitar o login para jogar on-line em um cassino. A partir dele é possível identificar com bastante segurança a identidade de alguém, para permitir o acesso e uso de dispositivos eletrônicos, a entrada em locais restritos e até mesmo o monitoramento do deslocamento de indivíduos dentro de um determinado perímetro.
Com o aperfeiçoamento dos algoritmos, das câmeras e dos processadores, é possível que em um futuro próximo o reconhecimento facial vá além da identificação de pessoas, e consiga até mesmo identificar sentimentos e condições fisiológicas a partir da análise da imagem. Mas, será que isso é algo bom?
Embora hoje já existam sistemas de reconhecimento facial que possuem uma altíssima taxa de acerto, naqueles disponíveis para o grande público ela ainda é relativamente baixa. Principalmente quando comparada à segurança oferecida por outros meios de identificação biométrica, como a leitura da íris e da digital.
Além disso, há uma grande preocupação por parte de entidades e cidadãos, que especulam que este tipo de tecnologia pode ser utilizado para vigilância e monitoramento de pessoas contra a sua vontade, o que nos colocaria em um cenário parecido com aquele retratado no célebre livro 1984, de George Orwell, em que somos vigiados constantemente e a privacidade foi extinta.
É preciso que haja uma vigilância constante por parte da sociedade sobre a exploração e uso do reconhecimento facial, para que ele seja mais benéfico para as pessoas do que para as grandes empresas e governos, e seja apenas utilizado com consentimento.
E você, já utiliza o reconhecimento facial em algum dispositivo no seu cotidiano? A esta altura, é bem provável que você faça isso e que já seja identificado algumas vezes por dia, ainda que sem perceber!
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