Instrumentos eletrônicos tocados sem contato físico. Hastes metálicas acopladas em uma espécie de tambor. Feixes metálicos que podem medir até 5 metros de comprimento. Estes são os instrumentos musicais bizarros por trás de efeitos sonoros de filmes, que permitiram criar tensão, suspense e imersão.
As invenções, que marcaram e ainda marcam presença no cinema, foram adotadas por compositores de trilhas sonoras de longas de terror e ficção científica.
Os sons bizarros que te deixaram tenso ao apresentar situações sobrenaturais e extraterrestres foram criados nos instrumentos que você confere abaixo.
Certamente os sons dissonantes do Waterphone já te causaram arrepios. Influenciado por um tambor tibetano, o instrumento foi inventado no final de 1960 por Richard Waters, e usado em filmes como Poltergeist (1982) e Matrix (1999).
Johan Söderqvist foi um dos compositores que encontraram inspiração neste instrumento peculiar. O responsável pela trilha sonora do filme Deixa Ela Entrar (2008), já disse que o Waterphone ajudou a criar a identidade musical do longa de terror.
“Uma das coisas que tento fazer com cada novo filme é encontrar um som único, um novo universo, que se adapte à história e lhe dê uma personalidade musical. Para Deixa Ela Entrar, descobri um instrumento chamado bass waterphone, com o qual gravei incontáveis samples e depois ajustei e trabalhei na estrutura da partitura. Ele definiu a voz musical deste filme em particular”, disse.
Inventado pelo russo Léon Themerin e patenteado em 1928, este é um dos primeiros instrumentos eletrônicos da história. Nele, o músico controla o tom e o volume do som movendo suas mãos para mais perto ou mais longe de suas duas antenas de metal.
O primeiro compositor a usar o instrumento em uma trilha sonora foi o russo Dmitri Shostakovish, no filme Odna (Alone), em 1931.
No cinema norte-americano, o instrumento foi muito usado para criar o efeito de naves espaciais voando no céu e outros sons paranormais assustadores. A vez mais emblemática que o instrumento surgiu em um filme de ficção científica foi em 1951, com o longa O Dia em que a Terra Parou.
Este instrumento eletrônico consiste em um efeito metálico e pode medir de 3 a 5 metros de comprimento. Ele foi projetado por John Lazelle no início dos anos 1970, mas ganhou uma versão nova que marcou a saga Star Trek.
O ator Craig Huxley criou sua própria versão em alumínio do instrumento, e o usou para criar a trilha sonora do tema de V’Ger em Jornada das Estrelas: O Filme, em 1979. Mais tarde, reapareceu em A Ira de Khan (1982) e em Primeiro Contato (1996).
Além de Star Trek, o instrumento foi usado em filmes como Mercenários das Galáxias (Battle Beyond the Stars, 1980) e Chronos (1985).
Efeitos sonoros bizarros exigem instrumentos musicais igualmente bizarros, certo?
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