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Um pequeno e horroroso passeio no Museu Psiquiátrico de Glore

Aparatos variados que certamente nos despertam sentimentos de repulsa, aflição, medo e terror

Um pequeno e horroroso passeio no Museu Psiquiátrico de Glore

Você está prestes a fazer um pequeno passeio no Museu Psiquiátrico de Glore, onde diversos aparatos usados em manicômios e hospitais psiquiátricos da antiguidade estão em exposição.

Esses aparatos são bastante variados e certamente nos despertam sentimentos de repulsa, aflição, medo e terror.

A história deste local se inicia em 1984, quando o estado de Missouri abriu o Hospital Estadual para os Loucos Número 2, conhecido também como “Asilo Lunático nº 2″. Este local orgulhosamente dizia que fazia um “trabalho nobre” de “reviver a esperança no coração humano e dissipar as nuvens portentosas que penetram os intelectos das mentes doentes”

Apesar de ter essa descrição, os métodos e aparatos usados para “entrar” na mente das pessoas eram medievais. De natureza experimental e variações de objetos de tortura, eles claramente faziam mais mal do que bem.

O local continuou suas operações por 127 anos. Em 1899, a instituição mudou seu nome para o Hospital Estadual St. Joseph. Mais de 3.000 pacientes haviam passado por lá. Gente que tinha problemas mentais ou até criminosos perigosos.

Em 1967, funcionário de longa data do Departamento de Saúde Mental do Missouri, George Glore abriu um museu em uma das muitas enfermarias de St. Joseph.

Lá, tinha vários artefatos usados em St. Joseph, como a “Lunatic Box” (Caixa dos Lunáticos). Consistia em uma grande caixa de madeira, no estilo de um caixão, onde uma pessoa ficava em pé ali por horas, na completa escuridão.

Os pacientes não podiam sair dali nem para ir ao banheiro, e faziam suas necessidades ali dentro. Até que algum enfermeiro ou médico decidisse que ele estava ali o bastante para ter atingido um estado zen.

Em 1997, hoje o local mudou-se para um grande edifício de três andares, e traz uma vasta variedade de bizarrices. Abaixo você confere alguns dos aparatos e medidas que eram usadas no Hospital Estadual St. Joseph.

Vale ressaltar que o local fica disponível para visitação, em Saint Joseph, Missouri, de segunda a domingo. E é GRÁTIS para crianças visitarem.

Mais informações, no site oficial da instituição.

Um rolê pelo Museu Psiquiátrico de Glore

Foto da ‘Caixa dos Lunáticos’ usada nos séculos 18 e 19.
Manequim espia pela abertura da “Caixa dos Lunáticos”.
Uma exibição contendo 110.000 pacotes de cigarro que foram coletados de um paciente do Hospital Estadual St. Joseph.
Visão mais próxima dos pacotes de cigarros.
Uma “Cadeira Tranquilizadora” antiga. Quando em uso, os pacientes poderiam passar até seis meses amarrados na cadeira.
Uma “Gaiola de Restrição”.
O ‘Balanço O’Halloran’. Essa engenhoca, quando em uso, girava a aproximadamente 100 rotações por minuto (RPM). A intenção era ajudar a melhorar a circulação sanguínea do paciente no cérebro. Em vez disso, enviava sangue para o cérebro, deixando o sujeito violentamente doente.
Imagens dos 1.400 objetos, incluindo botões e alfinetes engolidos por um paciente em St. Joseph’s em 1929.
Um manequim fechado dentro de um ‘gabinete de febre’ usado para suar a sífilis para fora do corpo de um paciente.
Manequins no Glore usam várias restrições físicas. O manequim à esquerda está usando luvas amarradas nos pulsos, para que ela não possa ferir a si mesma ou a outras pessoas.
Pintura evocativa feita por um paciente.
Outra pintura feita por um paciente em 1962.
Bonecas em uma exibição usando camisas de força.
Algumas das 525 anotações que um paciente em St. Joseph’s escondeu atrás de uma televisão. Aparentemente, o residente tinha a impressão de que a equipe do hospital mantinha dois vagões cheios de dinheiro e incluía os números de série das caixas nas anotações.
“O Banho da Surpresa”. Embora não tenha sido usado muito, pois o risco de morte era alto, os pacientes eram mergulhados na água sem aviso prévio, o que geralmente causava choque.
A ‘Banheira de hidroterapia’, 1940.
Um pedaço de bordado bastante arrepiante feito por um paciente em St. Joseph’s.

Veja mais sobre história!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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CiênciaHistória
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