A série The Walking Dead está de volta neste mês de outubro com a sua quarta temporada, e é a partir do terceiro capítulo que já dá para perceber o conflito interno que os “conselheiros do apocalipse” terão para enfrentar a partir dali.
Rick continua tentando se manter em equilíbrio com os seus próprios conflitos e traumas internos; Daryl lida com a questão de viver em sociedade e, principalmente, com a sobrevivência e cuidado do grupo; Carol, que era apenas marcada seu afeto “quero, mas ele não me quer” com Daryl, está tendo a sua personalidade mais explorada e agora podemos já observar um sinal de…. insanidade?
São muitos clichês para uma série só
Nesta quarta temporada, de repente, surge uma epidemia. Ao que pudemos ver, o surto serviu para mostrar aos personagens que essa suposta estabilidade em que eles estão vivendo é ilusória. Já, para nós, os espectadores, a ideia é que – a qualquer momento – podemos nos deparar com a morte de um queridinho. Será?
Como suspense, a epidemia já valeu para vermos de volta os sentimentos que vem se proliferando no caos. A começar pela demonstração de sentimento da Michonne; o controle exagerado de Beth, que não acredito ser uma questão de “maturidade” depois do que aconteceu com o Carl; o Hershel optando pelos seus amigos e não pela sua segurança.
Enfim, para os amantes dos errantes, os episódios estão recheados de entretenimento e zumbis. Aos desconfiados (como eu), sim, eles estão conseguindo dar continuidade a série com tramas diferentes e muita criatividade. Tudo isso sem perder a essência. Vamos rumo ao apocalipse mais uma vez!
A quarta temporada tem 16 episódios e a estreia bateu o seu próprio recorde de audiência, sendo vista por mais de 16 milhões de telespectadores. The Walking Dead está sendo transmitido todos os domingos pelo canal norte-americano AMC, e na terça-feira, no Brasil, pelo canal pago Fox.
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