Escudos defletores de Star Wars são criados por cientistas

Pesquisadores da Universidade de Leicester, na Inglaterra, conseguiram recriar os escudos defletores de Star Wars e outras obras científicas como resultado de um novo estudo.

Escudos defletores de Star Wars são recriados pela ciência

Os estudantes descobriram que era possível usar um material semelhante ao da ionosfera de Terra para criar este campo de força e publicaram informações sobre a pesquisa no Journal of Special Physics Topics, que é lançado pelo Departamento de Física e Astronomia da universidade.

Nos filmes de Star Wars, naves espaciais são protegidas por um sistema de defesa de escudos defletores que desviam fogo inimigo. Para recriar este tipo de escudo, os estudantes assumiram que um campo circundante de plasma super-quente seria usado, que mantém-se no lugar por um campo magnético ao redor de um objeto (no caso do filme, a nave).

Quanto mais denso o plasma, maior a frequência de onda eletromagnética (ou radiação laser) será desviada.

“A atmosfera da Terra é composta de várias camadas distintas, uma das quais é a ionosfera. A ionosfera é um plasma, e estende-se a partir de cerca de 50 km acima da superfície da Terra para a borda do espaço.

 

Assim como o plasma descrito em nosso papel, ele reflete certas frequências de radiação eletromagnéticas, neste caso frequências de rádio. Comunicações de rádio e de radar pode ser irradiada para cima em direção ao céu, onde ele será refletido de volta para baixo em direção à Terra. Este método pode ser usado para envio de comunicações ao longo do horizonte, onde as transmissões de rádio normalmente não seriam capazes de alcançar, como se estivesse usando um espelho para olhar em um canto”, diz o documento publicado.

Embora a tecnologia não esteja pronta para proteger a sua nave Starfighter, há mais aplicações para ela no futuro.

O estudante Alexander Toohie explica:

“Outra possível aplicação deste princípio pode ser para capturar a radiação dentro de uma concha de plasma em vez de excluí-la. Isto pode ser útil para aplicações que requerem ambientes com temperaturas incrivelmente altas, tais como reatores de fusão experimental”.

O tutor do curso, Dr. Mervyn Roy, professor na Universidade do Departamento de Física e Astronomia de Leicester, disse: “O objetivo do módulo é para que os alunos aprendam sobre revisão por pares e publicação científica. Os estudantes são encorajados a ser imaginativos com seus tópicos, e encontrem formas de aplicar a base física para o estranho, o maravilhoso e o cotidiano.”

Flávio Croffi

Jornalista há mais de 18 anos e fundador do NERDIZMO. Foi editor do GamesBrasil, TechGuru, BABOO e já forneceu conteúdo para os principoais portais do Brasil, como o UOL, GLOBO, MSN, TERRA, iG e R7. Também foi repórter das revistas MOVIE, EGW e Nintendo World.

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