Doom Eternal | Review: moderniza o clássico de 1993 mantendo a nostalgia - Nerdizmo
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Doom Eternal | Review: moderniza o clássico de 1993 mantendo a nostalgia

Toda a jogabilidade clássica e fluída de massacrar demônios clássica do Doom foi aprimorada com novos recursos

Doom Eternal moderniza o clássico de 1993 mantendo a nostalgia

Se alguém conseguiu manter uma franquia com grandes referências e identidade desde o game original das antigas, foi a id Software e a Bethesda com Doom Eternal. Tudo está ali, do mesmo jeito que a gente conhece desde 1993, só que com todos os elementos de um game moderno. Visceral!

Toda a jogabilidade clássica e fluída de massacrar demônios clássica do Doom foi aprimorada com novos recursos, gráficos extremamente bonitos, uma ambientação infernal e trilha sonora impecável que faz juz a temática. Destruir criaturas demoníacas ao som de metal pesado torna a brincadeira ainda mais divertida.

Apesar de ser um game de tiro em primeira pessoa, a história também é uma adição bem-vinda à narrativa: acompanhamos a odisseia de Slayer, o “Doom Guy”, que agora se tornou uma espécie de Deus da carnificina com o objetivo único de escorraçar demônios que destroem a Terra.

A todo momento durante a aventura lembrava de quando sentava no computador eu, meus irmãos e amigos, todos crianças, em uma tarde para jogar o primeiro Doom durante a tarde, e saíamos só a noite – depois de ter morrido dezenas de vezes nas mãos das mais diversas criaturas infernais e os desafios sangrentos que o game reservava. Ironia também é que, um amigo que jogava freneticamente nessa época comigo, se tornou pastor evangélico mais tarde.

Quem sabe as cenas do game não o atormentam até hoje, não é mesmo?

Fato é que em Doom Eternal, cada criatura presente no game, agora muito mais detalhadas, desafiadoras, rápidas e rasteiras, são inspiradas nos monstros originais criados por John Romero no início dos anos 90. Os ciborgues carcomidos, os zumbis apodrecidos, as grandes esferas gordas e vermelhas, ou o dinossauro rosa que dava bastante dor de cabeça. Todos eles estão de volta, e muito mais terríveis.

Para devastar essa horda de monstros, a gente conta com um arsenal de armas dos mais diversos, que oferecem diferentes tipos de tiros, habilidades e ações. À medida que o jogo avança, vai ficando cada vez mais interessante. Você descobre que pode usar granadas, execuções gloriosas para recuperar vida, serrar os inimigos para restaurar munição, um soco poderoso para devastar tudo a sua volta, e por aí vai.

As novas mecânicas e o design das fases tornam este game um magnífico game em primeira pessoa que mescla ação em plataforma e tiro de uma forma extremamente divertida e viciante. Apesar de seu cérebro pedir trégua de tanta ação, um som de metal no fundo, dezenas de demônios para explodir, metralhar, fritar e serrar, você dificilmente consegue parar de jogar. Há sempre o desejo de descobrir qual o próximo desafio, e que tipo de monstruosidade vinda do fundo do inferno te espera na próxima fase.

Para quebrar um pouco o ritmo rápido, o jogo oferece também exploração dos cenários, que instiga o jogador a procurar locais secretos para adquirir colecionáveis ou itens úteis para facilitar a aventura. Entre eles, pontos de traje ou desafios que dão pontos de arma, para que você aprimore habilidades como a granada ou facilitadores de indicadores do ambiente; e no caso das armas para melhorar as diversas atualizações e tipos de tiro que elas oferecem.

A campanha é longa e oferece muitos desafios. Espere morrer diversas vezes até dominar as mecânicas frenéticas que o game oferece. Quem já está acostumado com o gênero, porém, vindo dos jogos mais antigos, Quake e Serious Sam, por exemplo, pegará o jeito rapidamente. Para quem curte esses jogos, inclusive, Doom Eternal é obrigatório.

Tem tudo o que um excelente jogo de tiro pode oferecer. Os gráficos são ótimos e limpos. Tudo na tela é bem definido e intuitivo. Itens brilham, indicações em verde mostram onde você deve prosseguir, todos os elementos do jogo funcionam muito bem, e tudo roda perfeitamente, sem qualquer queda de quadros por segundo.

Além disso, o game tem um design de fases excelente e variado. Há bastante espaço para exploração e elementos de plataforma, sem transformar tudo em algo que você se perde ou em um labirinto. Basicamente, você caminha por corredores, salas e dentro de entranhas de sentinelas infernais, para dar de cara com arenas lotadas de monstros que oferecem nada menos do que diversão. Lembrando que tudo isso é oferecido com português do Brasil, inclusive com ótimas dublagens.

A conclusão sobre Doom: Eternal

Doom Eternal é um game de combate caótico que absolutamente todas as suas mecânicas e elementos funcionam perfeitamente bem. É um exemplo claro de como uma franquia pode se renovar depois de tantos anos sem perder a sua originalidade e apelo original.

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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