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7 conversas para ajudar você a desenvolver inteligência emocional

Se quando nos cortamos, logo tratamos esta ferida, porque não fazemos isso com a nossa mente?

7 conversas para ajudar você a desenvolver inteligência emocional

Inteligência emocional é algo que precisamos desenvolver ao longo da vida. Como os outros tipos de inteligência, ela é crucial para atingirmos equilíbrio.

Se quando nos cortamos, logo tratamos esta ferida, porque não fazemos isso com a nossa mente?

Epicuro, um dos grandes pensadores atenienses do século IV a.C, acreditava que os pilares para a conquista do prazer e supressão da dor estão na inteligência, raciocínio, autodomínio e justiça.

Em especial, na inteligência emocional, que na época não era definida exatamente desta forma.

Muitos outros pesquisadores, psicólogos, psiquiatras, filósofos estudaram muito sobre a ciência da felicidade. E as conversas que você confere abaixo são grandes contribuições para que possamos atingir ela de uma forma plena e serena.

Ideias que valem a pena serem compartilhadas.

Conversas para desenvolvermos inteligência emocional

Higiene emocional e como lidar com problemas, armadilhas e fracassos

Temos que cuidar da mente assim como cuidamos do corpo. Aprender desde criança, que nem escovar o dente. Uma conversa sobre solidão, fracasso e como isso é fatal para o ser humano.

“Uma vez que nos convencemos de algo, é difícil mudar este pensamento”. Então se você uma vez na vida acha que fracassou e é um fracasso, a não ser que você faça um “curativo” na saúde mental, vai sofrer. O mesmo vale para outros problemas relacionados a mente. É preciso estancar o sangramento mental.

Todos pensam em falhas e defeitos próprios, e jogam um caminhão de negatividade em cima de si mesmos. Porque fazemos isso, já que se cortamos o braço, a gente não pega uma faca e corta mais ainda? Mas fazemos isso com os machucados emocionais. A resposta é porque desde crianças somos precários em manter a higiene mental.

Felicidade pode ser sintetizada

Dan Gilbert mostra para nós que é possível sintetizar a felicidade. E ele comenta que, de acordo com o que você acredita e define para sua vida, você pode ter felicidade sintética tão prazerosa e durável quanto uma felicidade espontânea e daquilo que queríamos.

A liberdade de escolha, porém, é inimiga da felicidade sintética. O pesquisador dá inúmeros exemplos, e explica que quando não temos escolha, gostamos muito mais da nossa situação do que se tivéssemos uma ou mais escolha. E a maioria das pessoas, quando questionadas se querem fazer um curso que tem liberdade de escolha ou não no final, automaticamente escolhem a opção em que ficarão insatisfeitos – por terem muitas escolhas. Isso acontece porque as pessoas não conhecem as condições de produção da felicidade sintética.

“Quando nossa ambição é limitada, nos faz trabalhar com prazer. Quando nossa ambição é limitada, nos leva a mentir, enganar, roubar, ferir os outros, a sacrificar coisas realmente valiosas. Quando a ambição é controlada, somos prudentes, cautelosos, ponderados. Quando nossa ambição é ilimitada e reforçada, somos irresponsáveis e covardes.”

Ame, não importa como

Em uma conversa extremamente tocante, Andrew Solomon comenta sobre o amor incondicional. As pessoas simplesmente amam seus filhos, sejam eles do jeito que forem. E com palavras doces e objetivas, ele explica porque as pessoas têm que amar as outras, independentemente de suas diferenças.

É necessária diversidade de afeto e de família para que o mundo continue a se desenvolver, para desenvolver a bondade.

O poder da vulnerabilidade

Cheia de piadas e de forma descontraída, Brené Brown comenta sobre a vulnerabilidade, fardo que todos nós carregamos ou nos deparamos em determinados momentos da vida. De acordo com ela, a vulnerabilidade é bem diferente de fraqueza. Quando você está vulnerável, está sujeito a aprender, compreender, se reinventar.

Se tivermos coragem de sermos imperfeitos, aceitarmos nossos erros, podemos ter uma vida feliz e plena. Sem a necessidade de maquiar nada. Apenas aceitar e sentir empatia pelos outros. Se entregar, dizer “eu te amo primeiro”, fazer coisas, ousar. Uma crise pode ser encarada como um “despertar espiritual”.

Quando anestesiamos a vulnerabilidade, anestesiamos a felicidade, a gentileza, procuramos um sentido para a vida e nos sentimos vulneráveis.

Vulnerabilidade é o centro da vergonha, do medo e da luta por merecimento, mas também é a origem da felicidade, criatividade, do pertencimento, do amor. A resposta é amar com todo o coração mesmo que não haja garantias.

Combata o pensamento negativo, a ruminação de ideias negativas que podem se tornar um hábito. Quando você despertar qualquer pensamento ruim ou de remoer, foque em outro pensamento, faça outra coisa, distraia-se.

Fazer isso cria resiliência emocional e você consegue vencer obstáculos.

O paradoxo da escolha

Barry Schwartz é um psicólogo que trabalha com pesquisas em torno da liberdade de escolha. Durante sua conversa, ele explica para nós que o mundo hoje é lotado de escolhas. E isso, muitas vezes, pode ser ruim para o ser humano. Há um paradoxo em que, quando fazemos uma escolha, automaticamente não atribuímos tanta satisfação nela, apenas por existirem outras escolhas. Ou seja, independente do que você escolher, você nunca será completamente feliz com isso.

O segredo para o desejo em um relacionamento de muitos anos

Esther Parel fala sobre um dos assuntos que assolam muitos casais no mundo todo, quando tem uma relação de muitos anos. Esperamos que nossos parceiros sejam nossos melhores amigos e amantes. Mas ao mesmo tempo que precisamos de segurança, precisamos também de surpresa, algo que “acenda” o desejo. Como sustentar isso? Desenvolvendo inteligência erótica e se reinventando, é claro.

‘Flow’, o segredo para a felicidade

O que contribui para uma vida que vale a pena viver? Mihaly Csikszentmihalyi questiona isso falando sobre êxtase, que é uma realidade diferente do cotidiano e do que estamos acostumados. Quando você cria e se insere naquilo, é como se não sentisse o seu corpo – como artistas comumente dizem ao desenvolverem suas obras.

Csikszentmihalyi diz que o segredo está no fluxo. Quando você se concentra intensamente para aprender, criar, conhecer ou fazer alguma coisa, você esquece problemas e conflitos e ocupa a sua mente com felicidade espontânea.

“Flow”, como o pesquisador descreve este estado, consiste, portanto, em se dedicar 100% ao que você faz no momento, se sentir em êxtase por isso, ter mais clareza mental, sendo de serenidade, esquecer o tempo e ter motivação intrínseca.

A ideia dele é fazer com que as pessoas saibam inserir este conceito em suas vidas.


Agora você já tem um caminho para desenvolver a inteligência emocional. 🙂


Leia também: Epicuro e sua visão sobre felicidade plena

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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