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Conheça Q, a primeira assistente de voz sem gênero

Uma voz virtual sem gênero, que quer conquistar seu espaço entre as assistentes de IA

Siri, Alexa, Cortana: as assistentes virtuais estão nas casas e nos smartphones de pessoas do mundo todo. Mas sempre seguindo o padrão de voz feminina. Tendo em vista em romper este modelo, a Virtude, agência criativa da Vice, criou a primeira assistente de voz sem gênero do mundo.

Ou seja, se trata de uma voz que não é nem feminina, nem masculina. Chamada de Q, ela foi criada a partir da variação de cinco vozes não-binárias, ajustadas para se adequarem a uma gama de campos neutros em termos de gênero.

“Pense em mim como Siri ou Alexa, mas que não é homem, nem mulher”, diz a Q.

Estudos sugerem que as pessoas dão preferência a vozes masculinas quando a situação exige autoridade, e uma voz feminina quando precisam de ajuda.

Segundo o site da Q, as empresas de tecnologia se baseiam nesses quesitos para que as pessoas se sintam mais confortáveis em adotar assistentes de IA. No entanto, isso perpetua estereótipos que muitas pessoas lutam em romper.

A Q então surge como um reconhecimento de pessoas que não se identificam nem como homem ou mulher, com o desejo de que a iniciativa contribua para um “futuro de ideias, inclusão, posições e representação diversificada em tecnologia”, dizem os criadores.

“Eu fui desenvolvida para um futuro onde as pessoas não são mais definidas pelo gênero, mas sim em como nós mesmos nos definimos”, diz a assistente.

 Para que a Q seja introduzida no mercado de assistentes virtuais, é necessário chamar a atenção de empresas que dominam esta tecnologia: Amazon, Apple, Google e Microsoft.

 “Nosso objetivo é chamar a atenção das principais empresas tecnológicas que trabalham com inteligência artificial para garantir que elas estão conscientes de que uma normatividade binária de gênero exclui muitas pessoas, e para inspirá-las mostrando como seria fácil reconhecer que existem mais de dois gêneros na hora de desenvolver seus dispositivos de inteligência artificial”, diz Thomas Rasmussen, chefe de comunicação do Copenhagen Pride, em comunicado de imprensa.

E você, o que acha da iniciativa? Conheça mais sobre a Q no vídeo abaixo.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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