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A vodka de Chernobyl feita na zona de exclusão

Há apenas uma garrafa desta bebida produzida, que os cientistas chamaram de Aromik.

A vodka de Chernobyl feita na zona de exclusão

A Atomik Vodka é nada menos do que uma vodka de Chernobyl, em que cientistas usam água e grãos da Zona de Exclusão do local que foi palco de um dos maiores desastres nucleares da história.

Há apenas uma garrafa desta bebida produzida, que os cientistas chamaram de Atomik. Ela, no entanto, não é radioativa – o que não torna mais perigosa de beber do que qualquer outra marca de vodka.

Este é o primeiro produto fabricado na zona de exclusão, e a ideia é que inspire mais equipes a fazerem um uso melhor da zona de exclusão, que até então era dada como “perdida” para uso, a não ser como evento turístico.

Antes da destilação, os grãos eram considerados radioativos demais para serem consumidos com segurança. Mas o processo de fabricação removeu quaisquer impurezas radioativas, então a Atomik não representa mais uma ameaça nuclear do que a Smirnoff ou Svedka.

Olek Nasvit, primeiro vice-chefe da Agência Estatal da Ucrânia para a Gestão da Zona de Exclusão, disse em um comunicado de imprensa que ele saúda qualquer coisa que use terras abandonadas para ajudar as comunidades locais.

“Eu chamaria isso de uma bebida de alta qualidade”, disse ele no lançamento. “Não é típico de uma vodka mais altamente purificada, mas tem o sabor do grão dos nossos métodos originais de destilação ucraniana – eu gosto disso”.

A vodka de Chernobyl

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Ciência
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