Nerdizmo

A versão perdida de Wish You Were Here é um tiro no peito

As composições musicais da banda Pink Floyd são, em geral, muito profundas e têm o poder de provocar sensações intensas. Mas a versão perdida de Wish You Were Here é o tiro no peito que você vai levar hoje.

O francês Stéphane Grappelli, renomado violinista de jazz, incorporou seu dom ao single, gravado em 1975 e somente publicado mais tarde, em 2012, no Pink Floyd: Reissue Project.

O baterista da banda, Nick Mason, sempre opinou que essa versão deveria ter sido publicada no álbum original de 75. “Creio que esta era, em particular, a joia da coroa”, ele já disse.

Ao saber que ela permanecia intacta nos arquivos da banda, o músico declarou: “Eu pensei que a tinha perdido para sempre, pensei que feito gravações em cima dela. É maravilhoso que ela ainda exista”.

Mason explica que a participação de Grapelli no single surgiu de mera coincidência. Eles estavam trabalhando próximo ao mesmo estúdio e, de repente, a lenda do jazz apareceu para dar os cumprimentos. Alguém então teve a ideia: “Você não gostaria de tocar um pouco conosco?

Assim como as coisas mais belas nascem da pura casualidade, não foi diferente com o resultado dessa fusão entre acordes, melodia, letra e violino.

A versão perdida de Wish You Were Here é um tiro no peito

A história por trás de Wish You Were Here

O nono álbum “Wish You Were Here” contempla algumas das músicas mais marcantes da banda, como “Shine on You Crazy Diamond” e “Welcome To The Machine”.

Entre elas, a quarta faixa de mesmo nome, expressa os sentimentos mais comuns inerentes do ser humano, e de como as pessoas lidam com diferentes estados de ausência: física, mental, emocional.

O elemento inspirador para a construção tanto do álbum quanto da música, se concentrou na esquizofrenia que deteriorava cada vez mais a mente do guitarrista Syd Barrett, um dos fundadores da banda.

Foi uma das raras composições que Roger Waters e David Gilmour protagonizaram uma parceria, pois ambos dificilmente escreviam juntos.

A arte do LP foi desenvolvida pelo designer Storm Thorgerson, que procurou representar o tema ausência presente no disco, e conseguiu com maestria criar uma das capas mais emblemáticas da banda.

Fonte.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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