Em seu curta-metragem “Until There Was Nothing”, o diretor nova iorquino Paul Trillo imagina a Terra engolida por um buraco negro, uma alegoria ao estado de impermanência e à fragilidade do ser humano.
Paisagens urbanas e naturais do planeta em calmaria, rapidamente atravessam uma onda de caos, quando seus elementos lentamente se distorcem e se dissolvem.
O trabalho surreal de Paul tem teor existencial ao representar o súbito desaparecimento da humanidade. Para isso, ele coloca como pano de fundo uma gravação do filósofo Alan Watts, na qual ele expõe lentamente sua reflexão sobre ‘desaparecer’.
“Algum dia isso vai passar e não sobrará nada… Isso não é algo a temer, ‘porque viemos do nada’, como Alan Watts pontua, e do nada vem algo novo”, diz o diretor.
Assista ao curta no player abaixo, o qual Paul também deu o título alternativo de “How I Learned To Stop Worrying And Love The Black Hole”.
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