O ilustrador irlandês Brian Coldrick escolheu o medo do escuro para criar as suas cenas de terror em GIFs ou ilustrações na sua série chamada “Behind You: One-Shot Horror Stories”.
Cada uma das ilustrações retrata uma assombração com algum tipo de monstro escondido nas proximidades, e uma frase que retrata a cena em questão.
Coldrick começou a trabalhar com ilustração em 2003 e confessa ter criado essa série de quadrinhos para lutar contra a preguiça:
“Eu queria fazer um gibi contínuo por um tempo, mas eu estava com medo de perder o interesse depois de um tempo”, disse Coldrick. “Então decidi criar várias pequenas histórias porque isso me deu a oportunidade de começar algo novo a cada vez. Também tem o efeito de estimular a imaginação do leitor e permitir que ele decida o resultado da história”.
Ele tem um estilo próprio de desenho muito interessante, que traz um ar cartunesco, mas ao mesmo tempo macabro pelas cores e sombras que usa.
Confira!
As cenas de terror de Brian Coldrick
Todos tinham ido para casa, mas havia outras coisas para fazer. Se os outros levassem o trabalho a sério, ele não estaria sozinho.
Foi um dia para ficar em casa.
Ele adorava ter a casa sozinha.
Estou com fome, estou com tanta fome. Estou com fome. Levantei-me no meio da noite para encontrar algo para comer.
Era o último dos irmãos, então a casa pertencia a ele finalmente. Mas não era o mesmo lugar, já que os quartos estavam vazios.
Ela notou que os postes de luz se apagaram um a um quando ela passou por baixo, como se estivessem esperando por ela.
Já tinha sido seu quarto.
Na metade do túnel, ele encontrou uma vela, já estava acesa.
Será que ele acabará por se acostumar com sua nova casa, se sentirá em seu lar? Muitos outros conseguiram ao longo dos anos.
Decidi ficar acordado a noite toda. Prefiro evitar sonhar.
Ele achou que tinha o quarto sozinho. Mas ele então ouviu as risadas. Uma voz? Duas? Mais.
Eles podem ficar bem em uma foto, mas você nunca sabe quem eles realmente são.
Eu juro, um dia essas escadas acabarão me matando.
As chamadas noturnas eram as piores. Ele estava apenas repetindo: “Ouça minha voz e eu estou com você”.
Foi horrível, inimaginável. Alguém havia rasgado a página de um livro.
Ele nunca tinha visto os moradores emprestarem a ponte, mas esta noite a ponte estava destrancada e ele não pôde deixar de atravessá-la.
Ela morava no topo do prédio. Ela nunca disse ou fez nada, mas ele ainda odiava pegar o elevador com ela.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.